Nós, meros amontoados quânticos,
Capricho de moléculas sem razão.
Consciência vã, vazia e triste.
Como todo e qualquer arranjo,
Quem nos deixou à sorte de nós mesmos?
Deuses e bactérias, ouro e demônios,
Continentes, riachos, população.
Raças, cores, covardia!
Quem concluirá sua invenção?
Prisioneiros de nós mesmos,
Deriva na existência - conexão.
O humano é sonho, atrevida pretensão.
O respeito, a tudo, é utopia, a mais
pura ilusão.
Que nos delegou o poder?
Henrique Moreira Neto
Henrique Moreira Neto
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