terça-feira, 12 de agosto de 2014 0 comentários

tributo à vaidade


tudo é vaidade!
Já dizia o profeta.
e eu, pobre mortal vivente,
em minha singela humildade,
desejo fundar meu mundo...
quem sabe, como poeta?
que nada mais anseia,
além de [dormir e acordar]
um pouquinho a mais... liberdade!
para agir, para pensar, quem sabe?
ó doce e sutil vaidade...
que rege a arrogância

e norteia a prepotência,
tua alma que jaz, transborda

e assusta a indolência.
doce e frágil vaidade...
com sabedoria, fundamentas!
e eu, pobre mortal vivente,
deito a matutar:
que viril necessidade!
quase um grito,

um lírio em chamas,
a própria face da hostilidade.
não arranhes em vão,
não te faço perigo.
eu, pobre mortal vivente..
lutando contra vaidosos insolentes.
Porém, Sigamos,.
ó sublime vaidade.
que aterra aos homens
e aos céus fugazes

nada mais é
que uma mera, simples e pobre..
pobre vaidade.





 
;