segunda-feira, 9 de abril de 2012 0 comentários

sem titulo

Amanhece e a cama me prende. Sou bombardeado por milhares de sensações e pensamentos e me perco dentro de mim por um segundo, naquele intervalo onde não se está dormindo ou acordado. Nostalgia. O sol, o dia. O chocolate e a raiva.  Essa passada, de cinco anos atrás que ainda me tira a calma e me faz repensar  aquilo que o mundo me obriga a querer ser. E há tantas coisas por querer no espaço que não nos deixa tempo para isso. É viver ou viver ainda que eu o tenha parado de fazer. AH, viver. Tão bobo e tão complexo onde um simples gesto muda todo um destino comprovando assim que o caos existe. Qual contexto nos conecta? Qual conexão faz minha loucura? Tanto quanto desconectado se faz esse pretenso texto dentro de uma sólida, porém muda, realidade, que grita ao ver passarem os anos e nada consegue fazer pra reviver um momento. E talvez a vida não passe de um, ou um e meio. Ou talvez eu te envie um email e não sei se irás responder.. se lesse poderia sentir a então nostalgia do chocolate, ou da raiva, quem sabe, poderia querer, poderia viver. Poderia de repente me entender e então serias mais doce, assim como aquele doce que te dei há cinco anos e continuo dizendo que cinco é um numero bonito de ser dito. Mas o dito pelo não dito continuarei vivendo ou tentando. Me distanciando dos sentimentos à medida que me aprofundo na ciência provando mais uma vez minha falta de talento e sensibilidade para com as coisas do coração. Ou as deixei morrer? Ou fugiram da seca do sertão de meu coração? Seco ou não eu lembro quando sentastes no batente e ficastes com raiva e daí vem a nostalgia. Quero um chocolate. Quero sol na cara. Quero ficar na cama por mais um minuto, ou quem sabe um minuto e meio...
 
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