sexta-feira, 16 de setembro de 2011 0 comentários

tributo à falsidade


Falsidade! Quanto do teu veneno jaz nas presas das serpentes? Ou levas tão a sério teu nome enganando até a pior das víboras? Estendeste uma mão com um sorriso e na outra empunhava uma lâmina sutil que se desesperava enquanto não sentia o derramar do sangue quente sob costas inocentes até que este pobre diabo desse o último suspiro.
Bela e doce falsidade, que nesta prosa aparece em perfeição e com graça abate a presa desatenta; que pousou em minha tenda e se fartou em meu banquete. Que tentou contra minha vida destilando numa taça sua vingança, por não ter o que desejas pois o nada não te quer e o vazio te despreza.
Seu amor é morto e seu ventre estéril. Tua boca sangra e suas palavras fogem de ti pelo medo de serem maculadas por tua essência doentia. Pobre alma incapaz de ser amada pelo nada que sempre foi. E se traz uma bagagem essa é de ilusões onde tudo daria certo e não dá, onde toda luta é vã sem durar e qualquer alegria atrofia antes mesmo de reinar.

Vitoriosa falsidade! Que enxuga meu pranto e acalenta minh’alma com suaves pequenas palavras. Linda arte de manipular sem medo; o dom de iludir e olho-no-olho olhar me fazendo acreditar que sinceridade não é coisa rara – mas é sim sinhô!
Dias contados são os seus oh eterna falsidade, não por mim nem por suas costas largas; O tempo sempre responde a tudo!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011 0 comentários

sobre diários eletrônicos

Dentre tantos acontecimento e ilusões que já surgiram utópicas, uma certeza: nunca mais lerei blogs! (ou pelo menos tentarei não faê-lo, principalmente no momentos de tristeza. Eu me encanto , me iludo  e me faço perder dentre verdades jogadas, ao vento? Não! Na rede... nesta rede onde todos pensam, estar não estando, criando a ilusória sensação de companhia. Hoje foi a ultima vez (eu acho e acredito) que eu li um blog.. e nele estavam escritas coisas de amor e de eterna e louca paixão, coisas de romance e de perfeição, coisas que há muito tempo não vivo de fato! Sim, confesso. Não vivo e amaria viver e antes todo mal de uma sentença fosse esse “ria” que dá um gostinho de que “quase foi” sem ter ido. Mas porque não foi? Foi culpa minha? Sua? De quem?  To no escuro e nada vejo...apenas ouço o barulho do mar que me chama pra lutar novamente por tudo aquilo que me deixa vivo de verdade e não apenas existindo.
Cada passo que dou vou observando corpos, olhos, mãos e cada um me diz uma coisa diferente.. qual ouvir? O que o destino me reserva? Ou o que estou preparando como destino? É eu ou ele? Como será? Pensar demais, agir de menos e ver os anos passarem como em “carolina” do Caetano... como fugir disso? Ou como deixar isso ir sem remorso? Sinto que falta um pouco de organização.. lá em casa e dentro de mim! Lá eu sei quem pode arrumar mas e aqui dentro? Quem se atreve? Não tenho tido saco pra escrever... já fui muito bom nisso e a ciência já não é mais culpa de eu estar frio..  vou parando enquanto não leio mais sobre amores e paixões..
 
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