quinta-feira, 16 de junho de 2011 2 comentários

a agonia de ser

eis a questão: não consigo me conter em mim.... explodindo pra dentro, implodindo pra fora, num avesso que não se percebe provocando o sentimento de ter meus sentimentos ignorados pelo sol, pela terra, por vc.
Eu não pertenço a este mundo e ainda não encontrei o meu ou talvez eu nunca tenha crescido.
Tenho saudade do meu ninho e de tantas coisas que me provocavam alegria... as lágrimas são inevitáveis quando se olha pra trás e se vê empurrado pelo destino que o obrigou a aprender sozinho a arte do voo.
universos paralelos cabem em minha mente... e como eu gostaria de ser cada um diferente de mim e ao mesmo tempo eu nesse universo que, não paralelo a algo se contradiz consigo mesmo e faz redundância conosco! mais e mais do mesmo sempre e por tempos diferentes...  
o tempo nunca custou a passar e agora ironiza nossa existência com altas gargalhadas surdas por dependermos dele onde 1 segundo se confunde com mil anos e nessa confusão vamos perdendo a essência que outrora nos fez o que somos.
E é engraçado perceber que ser e fazer são dois verbos tão diferentes e se completam no meu texto. E enquanto verbos se completam pessoas não completas se esvaziam do que pensaram ter ou ser.... ou quem sabe não ser?
 
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