No coração ou no mar? Talvez na
baía do pontal, sei lá.. Já é quase bem tarde de um domingo qualquer e aqui vou
eu, mais uma vez como em tantas outras vezes, digitar o que passa pela minha
cabeça e pelo coração. Ouvindo Adriana Calcanhoto e meditando sobre o trecho: “
a solidão me dói o coração”. Pudera eu contar à olho nu todos os pixels da tela
de meu celular, tal é a frequência que olho para ela. Leio e releio toda e cada
letra que digitei tentando entender o porquê de elas terem ultrapassado a
barreira do espaço e chegado até a sua tela, carregando meu sorriso e agonia em cada letra proferida por tua língua ao pensar.. e quem diria que um clique de
mouse poderia causar essa expectativa inesperada.. então ficar olhando a pequena
tela já não adianta mais. Fico imaginando como é o seu jeito de falar e de
abraçar e tantas outras coisas ficam à vagar nesse meu “infinito particular”,
que as vezes até eu me perco de mim mesmo. E ainda que exista um encontro
marcado, todo futuro sempre é incerto. Queria poder te ver hoje. “Quem é mais
sentimental que eu?” ou “Cada um sabe a
dor e a delícia de ser o que é” e todas essas frases prontas rondam meu quarto
que sobrevive à meia luz há 2 dias. Sim, quero me encontrar com você e desejo
que esse encontro não tenha data ou hora marcada para encerrar.. quero poder em
você desaguar, me perder, me achar. Talvez assim eu chegue à conclusão de que
em você as coisas deveriam começar.
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