domingo, 11 de agosto de 2013

onde as coisas deveriam começar?

No coração ou no mar? Talvez na baía do pontal, sei lá.. Já é quase bem tarde de um domingo qualquer e aqui vou eu, mais uma vez como em tantas outras vezes, digitar o que passa pela minha cabeça e pelo coração. Ouvindo Adriana Calcanhoto e meditando sobre o trecho: “ a solidão me dói o coração”. Pudera eu contar à olho nu todos os pixels da tela de meu celular, tal é a frequência que olho para ela. Leio e releio toda e cada letra que digitei tentando entender o porquê de elas terem ultrapassado a barreira do espaço e chegado até a sua tela, carregando meu sorriso e agonia em cada letra proferida por tua língua ao pensar.. e quem diria que um clique de mouse poderia causar essa expectativa inesperada.. então ficar olhando a pequena tela já não adianta mais. Fico imaginando como é o seu jeito de falar e de abraçar e tantas outras coisas ficam à vagar nesse meu “infinito particular”, que as vezes até eu me perco de mim mesmo. E ainda que exista um encontro marcado, todo futuro sempre é incerto. Queria poder te ver hoje. “Quem é mais sentimental que eu?”  ou “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” e todas essas frases prontas rondam meu quarto que sobrevive à meia luz há 2 dias. Sim, quero me encontrar com você e desejo que esse encontro não tenha data ou hora marcada para encerrar.. quero poder em você desaguar, me perder, me achar. Talvez assim eu chegue à conclusão de que em você as coisas deveriam começar.

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