quinta-feira, 8 de setembro de 2011

sobre diários eletrônicos

Dentre tantos acontecimento e ilusões que já surgiram utópicas, uma certeza: nunca mais lerei blogs! (ou pelo menos tentarei não faê-lo, principalmente no momentos de tristeza. Eu me encanto , me iludo  e me faço perder dentre verdades jogadas, ao vento? Não! Na rede... nesta rede onde todos pensam, estar não estando, criando a ilusória sensação de companhia. Hoje foi a ultima vez (eu acho e acredito) que eu li um blog.. e nele estavam escritas coisas de amor e de eterna e louca paixão, coisas de romance e de perfeição, coisas que há muito tempo não vivo de fato! Sim, confesso. Não vivo e amaria viver e antes todo mal de uma sentença fosse esse “ria” que dá um gostinho de que “quase foi” sem ter ido. Mas porque não foi? Foi culpa minha? Sua? De quem?  To no escuro e nada vejo...apenas ouço o barulho do mar que me chama pra lutar novamente por tudo aquilo que me deixa vivo de verdade e não apenas existindo.
Cada passo que dou vou observando corpos, olhos, mãos e cada um me diz uma coisa diferente.. qual ouvir? O que o destino me reserva? Ou o que estou preparando como destino? É eu ou ele? Como será? Pensar demais, agir de menos e ver os anos passarem como em “carolina” do Caetano... como fugir disso? Ou como deixar isso ir sem remorso? Sinto que falta um pouco de organização.. lá em casa e dentro de mim! Lá eu sei quem pode arrumar mas e aqui dentro? Quem se atreve? Não tenho tido saco pra escrever... já fui muito bom nisso e a ciência já não é mais culpa de eu estar frio..  vou parando enquanto não leio mais sobre amores e paixões..

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